quarta-feira, 20 de julho de 2011

Deixem que elas mesmas falem

Este ano de 2011 vimos e revimos histórias memoráveis sobre o Centenário da Assembleia de Deus no Brasil. Só faltou mencionar - ou resgatar - o papel de Frida Vingren. 
Frida abriu frentes de trabalho em muitos lugares do Rio de Janeiro. As atividades de assistência social, círculos de oração e grupos de visitas ficaram sob sua responsabilidade. Também exercia a função de docência nas classes de Escola Dominical e ministrava Estudos Bíblicos. Era responsável – no inicio da obra no Rio de Janeiro – pela leitura devocional nas aberturas dos cultos, pela execução musical dos hinos – ela era organista e tocava violão –. A Harpa Cristã contém cerca de 23 hinos de sua autoria, entre eles Deixai entrar o Espírito de Deus (n° 85) e Uma flor gloriosa (n° 196). 

Quando Gunnar Vingren se ausentava da Igreja em visita ao campo missionário, Frida substituía-o pregando e dirigindo os cultos e trabalhos oficiais. Frida exerceu a direção oficial dos cultos realizados aos domingos na Casa de Detenção no Rio de Janeiro e era excelente pregadora, exercendo sob seus ouvintes grande carisma. Pregava e dirigia os cultos nos pontos de pregação da AD no Rio de Janeiro, em praças públicas e áreas abertas. Os cultos ao ar-livre promovidos no Largo da Lapa, na Praça da Bandeira, na Praça Onze e na Estação Central eram dirigidos por Frida, tendo Paulo Leivas Macalão como seu auxiliar direto . Ela foi, juntamente com seu marido, a principal líder da Igreja entre 1920 e 1932.



Regina Maria Mello Leal

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