terça-feira, 23 de agosto de 2011

Deserto, a escola de Deus


Na última semana, o ar ficou tão seco em algumas cidades brasileiras, ou seja, a umidade do ar foi tão baixa, que a sensação era de estar no deserto. O desconforto foi grande: nariz ressecado, respiração difícil e urgente necessidade de hidratação.

Como declarou Jeremias Pereira, "Desertos podem ser literais ou figurados". Quando pensamos, literalmente, nos vêem à mente o Saara, por sua vez, figuradamente, o deserto pode ser uma doença, a perda de emprego, o divórcio, a crise familiar e o luto. Deserto pode ser um lugar para onde somos levados pelas circunstâncias, mas também pode ser um lugar para onde vamos quando queremos ficar sozinhos.

Existem muitos relatos bíblicos sobre pessoas no deserto:

- O deserto e não o palácio foi o lugar usado por Deus no tratamento e preparo de Moisés para liderar os hebreus;

- No deserto, durante 40 anos, Deus corrigiu e disciplinou Israel;

- Quando em crise, o profeta Elias fugiu para o deserto. Ele optou pela solidão, silêncio e por fim, desistiu da vida;

- Jesus esteve no deserto antes de iniciar seu ministério.

Por estas e outras experiências bíblicas, eu diria que o deserto pode ser visto como uma escola. Significa dizer que o deserto pode ser o lugar adequado para “abandonarmos as soluções fast-food, simplistas e rápidas” e buscarmos entender o propósito de Deus para nossa vida. O deserto pode ser a oportunidade de Deus para que nosso caráter seja moldado. Muitas vezes, Deus permite que encaremos o deserto, porque ele deseja tratar conosco, disciplinar ou nos preparar para desafios ainda maiores. 

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